quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Metus...


Ela tentou desabafar, mas escutou o que não queria...A verdade mal contada daquelas palavras a deixaram desarmada, não tinha mais o que debater...naquele instante não era mais a gravidade que a segurava na terra, sabe Deus lá o que a estava mantendo em pé!
Discutiu por defesa...por costume..Teimosa...bateu o pé e negou...mas era tão óbvio...era o mesmo que tentar fazer o vento para de soprar...
Ainda tem repulsa por coisas definitivas...mas uma parte dela queria essa maravilhosa e traiçoeira prisão...
É injusto sentenciá-la a isso se no lado oposto a conclusão não é a mesma...talvez tenha sido condenada a muito tempo só não tinha percebido!
Qual a receita para afundar tudo isso de novo...e agora? Será? O tempo pode ser a solução? Quanto tempo mais?...
Naquela noite ela não dormiu, pensando em uma serie de coisas que levavam a outras que não devia nem sequer pensar...zapiou pela tv, resolveu levantar e dar uma volta...foi até o portão olhou a rua escura e vazia um mau agouro naquele momento...ela se sentia só...
Voltou pra cama, se enterrou no travesseiro...encarou o teto...e por lá ficou...vendo o tempo passar sem pressa como se cada minuto fosse uma tortura...esperando o sono como se ao amanhecer tudo estaria diferente, aquele sentimento não estaria mais ali...tola!
Saudades...até de coisas que nunca teve...de coisas que talvez nunca tenha...é tão estúpido esperar...
Inveja...porque devia estar feliz pelo próximo se a vida andava uma merda enlatada...
Calada naquele quarto com mil vozes na cabeça...ela não podia demonstra aquele sentimento disso tinha certeza...esse sentimento que foi e voltou sem avisar de um lugar que sempre esteve...sem pedir licença...
Nem tudo que da certo é certo, imagina o que parece certo e só da errado!
Ela sabe o quer...certo ou errado...apenas teme que não exista mais...

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